sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A Ratoeira...


"Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e
sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de
comida poderia ter ali.
Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira.
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:
"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa."
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a
cabeça e disse:
"Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema
para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda."
O rato foi até o porco e disse a ele:
"Tem uma ratoeira na casa, uma ratoeira."
"Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer,
a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado
nas minhas preces."
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela disse:
"O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo?
Acho que não!"
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para
encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira
pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver
o que havia pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou
a cauda de uma cobra venenosa.
A cobra picou a mulher.
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital.
Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que para alimentar
alguém com febre, nada melhor que uma canja.
O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente
principal.Como a doença da mulher continuava, os amigos
e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. A mulher não
melhorou e muitas Pessoas vieram visitá-la.
Muita gente veio vê-la o fazendeiro então sacrificou a vaca
para alimentar todo aquele povo."

(Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante
de um problema e acreditar que o problema não lhe diz
respeito lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa,
toda a fazenda corre risco).

(Texto retirado da internet).

Nenhum comentário:

Agora são Horas e Minutos - Seja Bem Vindo(a)
Escrevo sem pensar, tudo o que o meu inconsciente grita. Penso depois: não só para corrigir, mas para justificar o que escrevi.
(Mário de Andrade)